quarta-feira, 2 de maio de 2018

Defesa de Lula encontra e-mails de FHC pedindo dinheiro à Odebrecht

Defesa de Lula encontra e-mails de FHC pedindo dinheiro à Odebrecht
Mas não vem ao caso, né...pelo menos para o conluio midiático-penal, não vem ao caso...

Imagem: Agência Brasil
Jornal GGN - As doações que a Odebrecht fez ao Instituto Lula são tão legítimas como as que foram feitas em benefício do instituto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Pelo menos é isso o que a defesa do petista tenta provar ao pedir a Sergio Moro que anexe no processo que tramita em Curitiba cinco e-mails que supostamente mostram FHC pedindo verba para a empreiteira.
Os e-mails foram identificados durante uma perícia contratada pela defesa de Lula e, segundo os advogados, eles mostram que o FHC teria solicitado "valores de natureza idêntica" e recebido tais recursos "nas mesmas circunstâncias daqueles valores atribuídos ao Instituto Lula — ou seja, contabilizados e com documentação hábil devidamente emitida, portanto, doações lícitas."

Xadrez do caos armado e dos pais da pátria, por Luis Nassif

Conforme previsto há tempos, encerrado o ciclo Lula-PT, ingressa-se em uma nova etapa da Lava Jato, superando o período no qual todos os abusos eram perdoados.  Cessada a blindagem, a Lava Jato começa a ser questionada pelos tribunais superiores, em alguns casos em defesa das prerrogativas desses tribunais, em outros, em defesa prévia sobre os avanços contra políticos aliados.
Tem-se um quadro complexo.
Aberta a caixa de pandora, os procuradores querem avançar além do fator PT. Ficou nítido nas manifestações da Lava Jato paulista sobre a perda do foro privilegiado do ex-governador Geraldo Alckmin. Agora, na mira, está também um dos principais operadores do PSDB, o banqueiro Ronaldo César Coelho, estreitamente ligado a José Serra, e com as contas bloqueadas na Suíça. Sua prisão, e uma investigação séria, promoveria uma verdadeira hecatombe no que restou do partido.

A escandalosa isenção do Judiciário brasileiro, por Guilherme Scalzilli


Foto: Marcos Corrêa/PR
A escandalosa isenção do Judiciário brasileiro
Por Guilherme Scalzilli
Lula é um prisioneiro político porque sua condenação visou tirá-lo de uma disputa eleitoral que ele venceria. As fragilidades da sentença desqualificam a natureza “comum” do julgamento. Os ritos processuais foram meras formalidades, com recursos praticamente ignorados e manobras para ceifar os direitos do réu.

Francischini escondeu um dos suspeitos da Lava Jato


Jornal GGN - Considerado um dos canais de vazamento da Operação Lava Jato da Polícia Federal - que investiga a atuação do doleiro Alberto Youssef -, o ex-delegado e deputado federal Fernando  Francischini, do partido Solidariedade (ex-PSDB), deixou de divulgar um dos nomes que surgiram nos grampos da polícia: ele próprio.
Seu nome foi diretamente envolvido nas negociações entre Yousseff e o deputado Luiz Argolo, também do Solidariedade.
Lá pelas tantas, Argolo diz a Yousseff que está fechando um acordo "que acho que vai dar certo". "Francischini fica na liderança fazendo o papel combinado com a gente e eu farei como primeiro vice-líder o encaminhamento em prol do governo e do Palácio. Já falou comigo."
A conversa se refere a um suposto acordo entre Argolo e a empreiteira OAS, representada pelo diretor Mateus Coutinho. Por ele, Argolo prestaria apoio ao Palácio e deixaria Francischini trabalhando na ponta contrária, de interesse da OAS.
Yousseff gostou do combinado:
- Ótimo, esse é o jogo. Depois colocamos Francisquini no bolso. Um de cada vez!
E elogia a esperteza de Argolo:
- Você é fodinha!
Depois, Argolo pergunta a Yousseff se deve aceitar a Comissão de Orçamento ou a vice-liderança do partido. Yousseff recomenda a vice-liderança, porque assim vai estar com o governo e terá mais controle sobre Francischini.
Provavelmente a estratégia de Francisquini, ao comandar o vazamento seletivo do inquérito Lava Jatos, foi ganhar imunidade dos jornais. De fato, vazaram até conversas entre o deputado André Vargas e Yousseff usando o nome do ex-Ministro da Saúde Alexandre Padilha em acordos totalmente improváveis.
Mas o acerto de Yousseff e Argolo, bastante provável - dado o fato de Francischini integrar o Partido de Argolo - permaneceu blindado.



 

A truculência da Polícia do Paraná com a chegada de Francischini

Uma série de iniciativas do novo secretário de Segurança Pública do Paraná revela a atuação desmedida e ameaçando o trabalho de jornalistas
Jornal GGN - O ex-deputado federal, Fernando Francischini assumiu a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, em uma das iniciativas do então governador Beto Richa (PSDB) de reformulação do sistema de segurança do estado, quando transformou a Secretaria da Segurança Pública em Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária.
Assim que assumiu a pasta, Francischini recebeu a diretriz para a condução do cargo: "ser firme", "tirar bandidos das ruas", "apreender mais armas", "voltar com as gratificações [aos policiais]", "colocar autoridades dentro dos presídios". Na contramão da política de desarmamento, uma das iniciativas adotadas que causou polêmica foi a de oferecer um "bônus" ao policial que apreender mais armas.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Marcelo Itagiba, a melhor tradução do estilo Serra

O Twitter de Marcelo Itagiba poderia ser apenas uma manifestação grotesca de um guarda-costas que se pretendia frequentador das altas rodas, não fosse o fato de simbolizar um modelo de atuação política que dominou todo o círculo próximo do ex-governador José Serra - e que se transformou na parte mais truculenta do espectro político brasileiro.
Ambos têm um longo histórico.
A partir do momento em que assumiu o Ministério da Saúde, José Serra deu início à montagem de um sistema de arapongagem que não poupou nenhum adversário externo ao PSDB e interno, que pudesse disputar espaço com ele.
O ninho de arapongas do Ministério da Sáude contava com duas figuras-chave, capturadas no próprio aparelho de segurança do Estado: o delegado Marcelo Itagiba, da Polícia Federal, e José Santoro, Procurador da República.
É a partir dessas ligações que entram alguns dos grampos mais explosivos da República, envolvendo Carlinhos Cachoeira, Gilmar Mendes, Revista Veja.
Aqui, Marcelo Freixo acusando Itagiba de fomentar as milícias no Rio de Janeiro.



O coronel que espionava para Serra

Encontrei na Internet esse artigo de 25 de outubro passado, do Blog Ficha Corrida, onde aparece o nome do coronel Fontenelle, e da Fence Consultoria, empresa que teve participação direta na espionagem que liquidou com a candidatura Roseana Sarney. A ficha do coronel e os contratos já haviam sido levantados pela fantástica NaMaria. Hoje, o Estadão denuncia esse estranho contrato entre a Prodesp e a Fence.

Ênio Gomes Fontenelle « Ficha Corrida


25/10/2010

O aparato clandestino do Candidato #Serrojoas

altNo dia 23 de outubro, o Presidente do PT José Eduardo Dutra disse o seguinte:
(versão Estadão)

"O trabalho dele (Amaury) foi para se contrapor a uma central de espionagem liderada pelo Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), central de espionagem essa que era aliada do Serra. Por isso fizemos um aditamento para que a Polícia Federal investigue também tudo isso ."

Viomundo e NaMariaNews perguntam: Kassab o que mais você sabe?


por Conceição Lemes
Em 7 de setembro, o Estadão e o JT denunciaram que o governo paulista mantinha contrato sem licitação há três anos com a Fence Consultoria Empresarial para a realização varreduras contra escutas telefônicas na Companhia de Processamento de Dados do Estado (Prodesp).
A mais recente renovação foi em julho de 2011. Alegação da Prodesp para não licitação: a Fence era a única empresa no mercado que atendia a todas as suas necessidades.
No dia seguinte, porém, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que havia rescindido em 1 de setembro, mas que o encerramento não fora ainda publicado no Diário Oficial. A decisão teria sido após a reportagem do Estadão e do JT procurarem a assessoria de comunicação da Prodesp, da Secretária de Gestão Pública e do próprio governo.

Vazamentos da Lava Jato podem ter beneficiado investidores no mercado financeiro, por João Paulo Caldeira

Por Ana Silva
Comentário ao post "A Lava Jato atravessou o Rubicão"

Os vazamentos da PF foram usados por investidores para se posicionarem na Bovespa na Sexta-Feira dia 26.02 entre 15h e 15h:30

Informações privilegiadas da delação de Delcídio do Amaral e o mandado de condução coercitiva já eram conhecidas e foram usadas para investidores obterem lucros de MILHÕES em uma semana!

Vamos aos fatos

Invisto no mercado financeiro desde 2007 e sou membro do maior Fórum de debates dos investidores, a ADVFN, endereço www.advfn.com.

Neste fórum, todos os papéis são debatidos, e no Tópico "Análise Técnica - Palex", o tópico de maior qualidade técnica do site, tem um membro chamado FRACTAIS que inventou um rastreador quântico, um sistema que antecipa as tendências de movimento dos ativos, o RAQ, http://www.wninvest.com.br/oqueeh.aspx. O RAQ foi desenvolvido por um programador que também é membro, o 42wagner.
Esse 42Wagner fica a todo momento monitorando o funcionamento do programa e corrigindo eventuais falhas de conexão entre o envio de informações da Bolsa de Valores e o Rastreador Quântico.
Bom, foi aí que no dia 26.02

Gleisi acusa Francischini de 'valentia seletiva'

Jornal GGN - Gleisi Hoffmann, senadora pelo PT, acusa Francischini, ex-delegado e líder do Solidariedade, de ter valentia seletiva, ao bradar aos quatro ventos que ela vai ser convocada para aCPI da Petrobras. Gleisi disse que a mesma valentia não apareceu quando vários parlamentares, inclusive do Solidariedade, foram citados anteriormente. Francischini responde dizendo que se ela não tem nada a esconder deveria aparecer na CPI sem convocação. Gleisi diz que se ele diz saber tudo o que sabe por suas ligações com delegados do caso da delação de Paulo Roberto Costa, que fale tudo de uma vez, para não parecer que está querendo "achacar" alguém. E a queda de braço continua. Leia a matéria de O Globo.

Francischini pede quebra de sigilo de Youssef à CPMI da Petrobras

Jornal GGN - Os congressistas que compõem a CPI Mista da Petrobras se reunem nesta quarta-feira (18) para apreciar um pacote com 379 requerimentos. Entre eles, destaca-se o pedido do líder do Solidariedade, deputado Fernando Francischini (PR), que quer a quebra dos sigilos fiscal, telefônico e telemático (Internet) do doleiro Alberto Youssef, preso em março pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, acusado de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e outros crimes.
Conforme revelado pelo Jornal GGN, Francischini é considerado um dos canais de vazamento da Operação Lava Jato. Mas ele deixou de divulgar um dos nomes que surgiram nos grampos feitos durante a investigação: ele próprio. O ex-tucano aparece nas negociações entre Youssef e o deputado Luiz Argolo, também do Solidariedade.
A quebra de sigilos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, também está na pauta. Também preso na Operação Lava Jato, Costa foi solto dois meses depois, mas voltou a ser preso na última quarta, depois da descoberta de que ele teria contas no exterior, o que sugeriria uma possibilidade de fuga. Ao depor à CPI exclusiva do Senado, ele negou as acusações e se disse injustiçado. Deputados e senadores também querem ouvi-lo na CPI mista.
Revendo os trâmites

Além de analisar as centenas de requerimentos, os parlamentares da CPI Mista da Petrobras também querem rever os procedimentos adotados nas oitivas. No depoimento de Graça Foster, na quarta (11), deputados e senadores da oposição reclamaram da sistemática do presidente das duas CPIs, Vital do Rêgo (PMDB-PB), que autorizou o relator, deputado Marco Maia (PT-RS), a fazer mais de cem perguntas. Com isso, os oposicionistas esperaram mais de quatro horas até que tivessem a chance de questionar a presidente da Petrobras. O depoimento de Foster durou sete horas, no total.
Com Agência Câmara

domingo, 29 de abril de 2018

Chelotti, o “grampeador”, assume vaga de deputado

O polêmico delegado da Polícia Federal Vicente Chelotti, ex-diretor-geral da instituição, volta à vida pública, desta vez na Câmara. Eleito suplente de deputado pelo PMDB em 2002, Chelotti assume hoje o mandato, na vaga aberta por José Roberto Arruda (PFL-DF), candidato ao governo do Distrito Federal, que se licenciou.
No comando da PF durante sete anos do governo FHC, Chelotti ficou conhecido como “o rei do grampo”. Ele é acusado por adversários de ter levantado dossiês sobre inimigos políticos e altas figuras do círculo do poder para usar como instrumento de barganha. Dezenas de dossiês, feitos a partir de grampos ilegais atribuídos a ele, vieram a público e causaram estragos por todos os lados.
Dois casos deixaram os tucanos em maus lençóis. Em um deles, durante as investigações de corrupção no Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), foi capturado conversas que comprometeriam o presidente da República. Chelotti foi demitido por Fernando Henrique em 2000, após se meter numa outra trapalhada quando investigava, por vias não convencionais, o dossiê Cayman – uma papelada que acusava o ex-presidente Fernando Henrique, seus então ministros da Saúde, José Serra, e das Comunicações, Sérgio Motta, além do governador Mário Covas, de terem dinheiro em contas bancárias de paraísos fiscais. Posteriormente, as investigações mostraram que o dossiê era uma armação.