Jornal GGN - Gleisi Hoffmann, senadora pelo PT, acusa Francischini, ex-delegado e líder do Solidariedade, de ter valentia seletiva, ao bradar aos quatro ventos que ela vai ser convocada para aCPI da Petrobras. Gleisi disse que a mesma valentia não apareceu quando vários parlamentares, inclusive do Solidariedade, foram citados anteriormente. Francischini responde dizendo que se ela não tem nada a esconder deveria aparecer na CPI sem convocação. Gleisi diz que se ele diz saber tudo o que sabe por suas ligações com delegados do caso da delação de Paulo Roberto Costa, que fale tudo de uma vez, para não parecer que está querendo "achacar" alguém. E a queda de braço continua. Leia a matéria de O Globo.
de O Globo
Líder do Solidariedade prometeu protocolar pedido de convocação da senadora para explicar denúncia
BRASÍLIA — A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse nesta segunda-feira, por meio de nota, que a “valentia” do líder do Solidariedade na Câmara, deputado Fernando Francischini (PR), em querer convocá-la na CPI mista da Petrobras no Congresso é “seletiva”. De acordo com denúncia, Gleisi teria recebido R$ 1 milhão para sua campanha ao Senado, em 2010, do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Francischini prometeu protocolar nesta segunda-feira um requerimento com objetivo de ouvir explicações da senadora.
Por meio de nota, a senadora sugere ao líder do Solidariedade que “divulgue tudo” . Ela lembra que um dos envolvidos na operação Lava Jato, o deputado Luiz Argôlo (BA), é do mesmo partido de Francischini. Argôlo é acusado de ter recebido pelo menos R$ 330 mil do esquema do doleiro Alberto Youssef.
"A valentia do ex-delegado é seletiva. Quando divulgaram o nome de dezenas de deputados que estariam envolvidos, inclusive um do partido dele e o próprio presidente da Câmara, ele não falou em convocar ninguém. Além disso, se apresenta como amigo do juiz do processo e detentor de informações privilegiadas, que ameaça divulgar. É bom divulgar logo tudo, para não parecer que quer achacar alguém", diz a nota.
Para Francischini, a senadora deveria comparecer a CPI se nada tem a temer.
- Não é tentando me constranger publicamente, com ameaças veladas, senadora Gleisi Hoffmann, que vou deixar de fiscalizar as autoridades e políticos envolvidos em corrupção no nosso país - disse.
Reportagem do jornal “O Estado de S.Paulo” diz que o ex-diretor da Petrobras recebeu um pedido do doleiro Alberto Youssef para “ajudar na candidatura de Gleisi”. O ex-diretor da Petrobras afirmou que Paulo Bernardo, ministro das Comunicações e marido da senadora, teria recebido o dinheiro. Segundo o depoimento de Costa, o repasse de R$ 1 milhão para a campanha seria comprovado através das anotações que ele mesmo fez em sua agenda pessoal, apreendida pela Polícia Federal no dia 20 de março, três dias depois de deflagrada a operação Lava Jato.
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